A maioria da sociedade se afasta, critica ou simplesmente não busca a Doutrina Espírita por falta de conhecimento, chega a acreditar que em suas casas realizam-se trabalhos cujas finalidades é o interesse mudano de cada um de nós. A casa Espírita Kardecista é a casa de Deus aonde seus filhos sob a sua proteção e a ejede do Nosso Irmão Maior Jesus Cristo, direcionados pelos trabalhadores da vossa Santa Seara, recebem, assistem, auxiliam, orientam, esclarecem e confortam a todos aqueles que a buscam; independentimente da cor, raça ou religião. Nela se encontra apenas a conscientização de que " dai de graça o que de graça recebeste". É o pronto socorro de assistência e amparo aos aflitos e nescessitados de toda espécie, quer da vida material, quer do plano espiritual. Nada se cobra nem se exige, apenas se agradece pela oportunidade que o Nosso Pai Maior nos proporciona para que possamos aprender os seus Santos Ensinamentos pondo em prática o que o Mestre Jesus Cristo nos ensina: " Amai à Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a tí mesmo". Nada nela se realiza fora dos princípios do Mestre Jesus sem a orientação daqueles que espiritualmente a direciona. Seus trabalhadores materiais são apenas instrumentos necessitados que da oportunidade recebida agradecem ao Pai para que aprendam a servir sem olhar a quem e sem esperar recompensa. Muitos de vós, por não conhecerem a sua essência, não vos permites a oportunidade para que também sejais merecedores desta LUZ que nos ajuda a conhecer melhor a nós mesmos como filhos imperfeitos que somos e que ainda precisamos muito lutar para galgarmos um espaço à direita do Pai, aonde obteremos uma vida feliz sem dor e sem sofrimento. QUE DEUS NOS ABENÇÕE!!!

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Casa Espirita Chico Xavier

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

EVANGELIZAR-Desafio de Urgência da CASA ESPÍRITA - de todos nós...


Estes são como aqueles tempos, embora o espaço de dois mil anos que os separam. Homem, escravo das paixões, padecem a hipertrofia dos sentimentos,enquanto o monstro da guerra, com sua face adiante, persiste em devorar vidas...
Há lutas de destruição por toda parte, qual ocorria naqueles dias em que veio Jesus para dar início à era do Espírito Imortal. Hoje, porém, pode-se adicionar àquelas condições negativas, entre outras lamentáveis ocorrências a destruição do INSTITUTO DA FAMÍLIA, liberando as crianças e os jovens que se
arrojam na  correria da loucura, a grassar avassaladora, parecendo anunciar o fim dos tempos da ética
e da civilização, em desolador retorno à barbárie, ao primitivismo.
Qual sucedeu na mensagem do Cristo, que pode mudar as estruturas do império romano em sua época,
O Espiritismo, ao seu turno, vem hoje lançar as bases da nova humanidade, colocando suas fundações
 no solo virgem da infância e da juventude, encarregadas de conduzir o amanhã, o homem do porvir, a cultura do futuro. Não obstante, a diagnose pessimista dos filósofos negadores do século XIX, asseverando que o homem atual seria céptico, ateu, a humanidade aturdida de agora, decepcionando-as, faz sua viagem
de volta à Deus, por significar, a sua presença nas almas, a vigorosa forma que emula ao progresso, a perfeição de ninguém se furtará.
O Espiritismo restaura a  fé nacional nas consciências e estabelece os alicerces seguros sobre os quais se erguerá o templo da  paz, onde a felicidade será benção acessível à todos.
Sem dúvida, a Revolução filosófica, as conquístas científicas e a revolução tecnológica abrirão para o homem, horizontes dantes jamais sonhado...
Não bastarão, porém, tais aquisições para que se  harmonize o homem consigo mesmo, e com o seu próximo.
 Caminhando pelas veredas da reação ao conceito espiritualista conforme a  ortodoxia do passado, a investigação científica e a cultura se divorciaram de Deus, conseguindo admiráveis resultados externos,
 que redundaram em tremendo esvaziamento dos sentimentos.
Com raras exceções, a criatura enriquecida pelo intelecto, chafurda no abismo da revolta e se alucina, atirando-se à loucura irreversível ou ao suicídio infeliz, quando não se deixa intoxicar pelos valores da indiferença, unificando-se na frieza para com as emoções superiores, matando a esperança e o amor.
Isto porque, falta Jesus nos corações e mentes dos filhos de Deus.. Ao Espiritísmo cabe a honrosa
tarefa de trazê-lo de volta, atuante e dócil, vigoroso e libertador, conforme ocorria antes. As vozes
do além túmulo, que lhe obedecem ao comando, promovem, na Terra, um despertar, pondo em ruína 
 as velhas construções do materialismo, nas diversas expressões em que se manifestam, ensejando compreensão nova da vida e da realidade do ser imortal.
Neste sublime cometimento, porém, a floração infanto-juvenil - rodas de progresso do amanhã
que avançam pelos pés do presente assume a grandeza de um desafio que nos cumpre aceitar, conjugando esforços em ambos os lados da vida, para conduzir, com segurança e sabedoria, evitando os lamentáveis
 erros passados.

O homem será o que da sua infância se faça.

A criança incompreendida, resulta no jovem revoltado e este assume a posição de homem traumatizado e violento.
A criança desdenhada, ressurge no adolescente inseguro, que modela a personalidade do adulto infeliz. A criança é sementeira que aguarda, o jovem é campo fecundado,o adulto é a seara em produção.
 Conforme a qualidade da semente teremos a colheita.
Excetuam-se, é claro, os casos de espíritos recalcitrantes, em recomeço difíceis, reacionários por
atavismo pretérito às luzes da educação.
Mesmo em tais, os efeitos da salutar pedagogia educacional fazem-se valiosos.
A tarefa da educação, por isso mesmo, é de relevância, enquanto que a da evangelização é de urgência salvadora.
Quem instrui, oferece meios para que a mente alargue a compreensão das coisas e entenda
a vida. Quem educa, cria os valores éticos culturais para uma vivência nobre e ditosa.

Quem evangeliza, liberta para a vida feliz.





Evangelizar é trazer Cristo de volta ao solo infantil como benção de alta magnitude, cujo resultado,
ainda não se pode, realmente, aquilatar.
A criança evangelizada, torna-se jovem digno, transformando-se em cidadão do amor, com
expressiva bagagem de luz para toda a vida, mesmo que se transitando em trevas exteriores.
Ofertem-se pães, medicamento, agasalhos, cuidados, instrução e educação à criança.
Não se evangelizando hoje o ser que surge, periclitará toda a segurança do edifício social e humano do futuro .
Impostergável, desse modo, o mistério preparatório das gerações novas, guiando-as para Jesus,
a fim de que se construa, desde agora, o reino de Deus, definitivamente, no mundo.
A infância é o período em que melhor se aprende, enquanto que na adolescência se apreende.
Na idade adulta, mais facilmente se compreende, evitando-se o período em que o ancião apenas repreende...
 “Deixai que venham a mim as criancinhas...” solicitou Jesus.
Tomemos dessa argila plástica, ainda não compreendida pelos erros atuais e modelemos com as
mãos do amor o homem integral do porvir.
Evangelização espírita é sol nas almas, clareando o mundo inteiro sob as constelações das estrelas
dos céus, que são os bem aventurados do Senhor, empenhados em seu nome, pela transformação
urgente da Terra, em “mundo de regeneração” e paz.

Amélia Rodrigues (extraído do livro Terapêutica de emergência - psicografia Divaldo P. Franco.)



A IMPORTÂNCIA DA EVANGELIZAÇÃO INFANTIL – Por que aos domingos ?


“Temos ouvido alguns confrades afirmarem: Eu não forço os meus filhos para a evangelização espírita porque sou muito liberal. Ao que poderia acrescentar: “ Porque não tenho força moral”. Se o filho está doente, ele o força a tomar remédios, se o filho não quer ir à escola, ele o força. Isto porque acredita no remédio e na educação. Mas não crê na religião que abraçou, quando afirma: “Vou deixá-lo crescer e depois ele escolherá”.
“Para mim” – acrescentou Divaldo – “ representa o mesmo que o deixar contaminar-se pelo tétano ou outra enfermidade, para depois aplicar o remédio”, e elucidou: “Você viu que não deve pisar em prego enferrujado?. Agora irei medicá-lo”. E, também, deu outro exemplo, isto é, quando frente a um tuberculoso, falar-lhe:” você deve cuidar da higiene, de sua alimentação e de sua saúde. Isto é, no nosso entender, quis Divaldo mostrar: Fechar a porta depois dela ser arrombada.
Prosseguindo, o grande tribuno espírita quis mostrar, resumindo, que os pais dão a melhor alimentação, o melhor vestuário, o melhor colégio dentro de suas possibilidades, mas na hora de dar a melhor religião, eles se acomodam, amedrontam-se. Aos pais é incumbido o dever de oferecer aos filhos o que há de melhor, cabendo aos filhos, ao se tornarem adultos, fazerem, aí sim, as suas opções de ordem religiosa. Necessário é motivar os filhos, enquanto crianças, através dos exemplos em casa, que o Espiritismo é, sem dúvida, a melhor de todas as religiões, imprimindo em si mesmos todo o comportamento espírita. Uns obrigam os filhos a irem à evangelização; todavia, em casa, não mantêm uma atitude espírita .O exemplo dos pais espíritas em casa , tem efeito altamente convicente Há pais que reclamam do horário, muito embora Divaldo tenha perguntado qual a melhor hora para a evangelização sem ser domingo de manhã. Divaldo interroga um desses pais que não tem hora para levar os filhos à evangelização: “Que hora é melhor?”
Outra hora – respondeu. Divaldo insiste: “Mas qual?” Voltaram  a perguntar: O que é que você acha? Divaldo retrucou: “ Eu não acho nada, por que não tenho filho, você é que o tem”. Mas não poderia ser em outra hora – voltou o pai à carga: Contesta Divaldo: “Depende de você achar a hora, porque durante os dias da semana as crianças não podem porque estão estudando; no sábado, à tarde, o evangelizador tem que arrumar a casa, cuidar das compras, etc. Domingo, tarde, os pais não podem porque as crianças têm as festinhas de aniversário, isso e aquilo; de noite não convém, porque criança não pode dormir tarde. Domingo de manhã – continua o pai desavisado - , nem sonhar, porque a Bahia foi feita por Deus com tantas praias e mulheres bonitas para serem desfrutadas. Para que praia, então, se o baiano não pode ir? Domingo queremos ir à praia, Sr. Divaldo?. Em vista desses argumentos, Divaldo responde que a evangelização não era, absolutamente, o problema, muito pelo contrário, era a solução para todos os problemas do ser humano. E aditou que as pessoas que pensavam assim não eram espíritas, que elas não querem é perder a praia, alegando que os filhos precisam tomar sol e banho de mar. Por fim, Divaldo o acrescentou: “Percam umas praiazinhas mas salvem os seus filhos. Hoje vocês levam eles à praia, mas depois, invariavelmente, ficarão chorando e perguntando a Deus por que o filho cometeu tamanho deslize?


ESSAS OUTRAS CRIANÇAS


Quando abraças teu filho no conforto doméstico,fita essas outras crianças que jornadeiam sem lar. Dispões de alimento abundante para que teu filho se mantenha em linha de robustez.
Essas outras crianças, porém, caminham desnorteadas, aguardando os restos da mesa que lhes atira, com displicência, findo o repasto.
Escolhes a roupa nobre e limpa de que teu filho se vestirá, conforme a estação.
Todavia, essas,outras crianças tremem de frio, recobertas de andrajos. Defendes teu filho contra a intempérie, sob o teto acolhedor, sustentando-o à feição de jóia no escrínio.
Contudo, essas outras crianças cochilam estremunhadas na via pública, quando não se distendem no espaço asfixiante do esgoto.
Abres ao olhar deslumbrado de teu filho, os tesouros os da escola.
E essas outras crianças suspiram debalde pela luz do alfabeto, acabando, muitas vezes, encerradas no cubículo das prisões, a fase da ignorância que lhes cega a existência.
Conduzes teu filho a exame de pediatras distintos sempre que ele te mostre leve dor de cabeça.
Entretanto, essas outras crianças minadas por moléstias atrozes, agonizam em leitos de pedra, sem que mão amiga as socorra.
Ofereces aos sentidos de teu filho a festa permanente das sugestões felizes, através da educação incessante.
No entanto, essas outras crianças guardam olhos e Ouvidos quase sintonizados no lodo abismal das trevas.
Afaga, assim, teu filho no trono familiar, mas desce ao pátio da provação onde essas outras crianças se agitam em sombra ou desespero e ajuda-as quanto possas!
Quem serve no amor de Cristo sabe que a boa palavra e o gesto de carinho, o pedaço de pão e a peça de vestuário o frasco de remédio e a xícara de leite operam maravilhas.
Proclamas a cada passo que esperas confiante o esplendor do futuro, mas enquanto essas outras crianças chorarem desamparadas, clamaremos em vão pelo mundo melhor.


EMMANUEL (psicografia Francisco C.Xavier



 EVANGELIZAÇÃO – TAREFA SUBLIME



A Doutrina Espírita representa hoje, elevada escola de educação do Espírito, a serviço de Jesus, com a grandiosa tarefa da edificação do Reino de Deus na Terra, reino esse que se inicia no interior de cada um. Nesse aspecto, a tarefa de evangelização da criança e do jovem assume um caráter da mais alta importância em todo o Movimento Espírita.


A Casa Espírita deve preparar-se para essa grandiosa tarefa, a serviço de Jesus. À guisa de colaboração a esse movimento que se amplia por toda parte, traçamos abaixo alguns itens que julgamos de grande importância nessa atividade educativa por excelência.
Precisamos olhar a criança em sua verdadeira natureza de Espírito imortal, filho de Deus, dotado do germe da perfeição, que renasce para evoluir, para desenvolver suas potencialidades.


Nas obras de Ande Luiz, especialmente em “Evolução em dois Mundos” e “No Mundo Maior”, percebemos que evoluímos pelo esforço próprio, pela ação, pela atividade, interagindo com o meio físico e espiritual através de múltiplas experiências.


A evangelização, por isso, deve optar por uma metodologia ativa, dinâmica, onde a criança seja co-participante de seu próprio processo educativo, vivenciando as experiências, sentindo, compreendendo e vibrando em cada atividade, desenvolvendo, assim, gradualmente suas potencialidades, encaminhando-se para a sua autonomia moral e intelectual, como ser quer pensa, sente e age no bem. Ajustamos, assim, o processo educativo à recomendação de Jesus: “A cada um segundo as suas obras” e também “aquele que ouve minhas palavras e as pratica...”
Parece-nos de grande importância a criação de processos de cooperação entre as crianças e os jovens, incentivando a ajuda mútua, a colaboração e não a concorrência. Estaremos, assim, praticando a recomendação de Jesus: “Faça ao outro o que gostaria que fizesse a você.
“Precisamos também utilizar a energia criadora do Espírito em todo processo educativo, propiciando atividades que levem a criança e o jovem a utilizar e ampliar essa imensa energia propulsora da vida e do progresso, herança de Deus, Pai e Criador, dirigindo-a para os canais superiores da vida, de forma a oferecer-lhes atividades dinâmicas, ativas e criativas, em ambiente de cooperação e ajuda mútua.
Surge ainda, nesse processo educativo, a necessidade da vivência do amor, dos laços afetivos que devem existir entre as crianças, jovens, evangelizadores e coordenadores de estudo, como prática efetiva da recomendação maior do Mestre: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, e a necessidade de o evangelizador exteriorizar esse amor em seus gestos, palavras, ações... Naturalmente, que o amor no sentido das palavras de Jesus deve ser o amor que auxilia, que ampara, que ajuda o outro a crescer, a evoluir... Destaca-se também a importância do exemplo, da vivência, da vibração do próprio evangelizador, na maravilhosa exortação de Jesus: “Brilhe vossa luz”.
Percebemos, pois, a necessidade de atividades tanto na horizontalidade de nosso mundo, desenvolvendo a razão, quanto na verticalidade, desenvolvendo o sentimento, a sensibilidade que nos propicia sintonia com as esferas superiores da vida, procurando ampliar a capacidade vibratória da criança e do jovem para uma sintonia mais elevada.


Evangelizar é também um processo natural de espiritualização do ser, de desenvolvimento das potências anímicas do ser espiritual que somos todos nós, Espíritos imortais, filhos de Deus, a caminho da perfeição. Em síntese: o desenvolvimento do Reino de Deus dentro de cada um, atendendo ao eloqüente apelo de Jesus: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e tudo o mais virá por acréscimo”.


Para isso, destaca-se também a importância da arte no processo de evangelização, tanto da literatura quanto das artes plásticas, do teatro, da dança e da música. Muitas vezes apenas o intelecto, a razão não consegue atingir certos estados vibratórios superiores. As artes, em especial a música e a dança, permitem-nos oferecer à criança e ao jovem a oportunidade de ingresso em freqüência de nível elevado. A música por exemplo, é vibração e pode nos auxiliar na sintonia com o Mais Alto.


Propôs-se, assim, o desenvolvimento das potências do Espírito, do intelecto, da razão, do sentimento do amor, como base fundamental da Doutrina Espírita tal a proposta do Mestre Jesus, na ampliação da nossa faixa de freqüência vibratória. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento do poder criador do Espírito conduzi-lo à reeducação, ao progresso e à evolução constante, com vistas a uma nova civilização para o Terceiro Milênio. Essas mudanças no modo de pensar , de sentir e de agir produzirão um homem mais espiritualizado, capaz de vibrar em sintonia com o Pai, construindo o Reino de Deus na Terra, a partir da construção do Reino interior de cada um.


A Evangelização assume, pois, um caráter da mais alta importância no momento evolutivo que vivemos, como mola propulsora de todo o progresso para uma Nova Era, que necessita do trabalho, do esforço, dedicação e amor de todos nós e de todos os Espíritos que aqui renascerão e que precisam encontrar apoio e ambiente necessário ao Espírito: o Centro Espírita.


É imprescindível prestar toda a colaboração possível nas atividades da evangelização da criança e do jovem. Estaremos cooperando, não somente com a Campanha Permanente de Evangelização, mas com o próprio Cristo na construção do Reino de Deus na Terra, que se inicia no coração de cada um.


O remorso pode bater no interior desses pais e naturalmente, frente às suas próprias negligências, haverão de perguntar sem obter resposta como gostariam. “Por que Senhor, o meu filho cometeu tal delito? Eu o fiz nascer com as feições do menino Jesus e agora o vejo com o rosto de Judas de Kerioth”.


Que seja, pois uma preocupação permanente nas mentes paternais e maternais espíritas, principalmente a evangelização de seus filhos, evitando mais tarde que eles descabem para toda sorte de vícios e paixões próprias do momento que nossas crianças atravessam e cujas conseqüências são terrivelmente dolorosas.


Trecho de artigo da RIE(Revista Internacional de Espiritismo - Out/01, que comenta trecho do Livro Diálogo, pág. 68 Divaldo Pereira Franco (Divaldo, dentre outras atividades é médium, conferencista baiano)


Nas sórdidas favelas, onde os fatores criminorgenios se desenvolvem com facilidade e morbidez; nos agrupamentos escolares, nos quais enxameiam os problemas de relacionamento sem ética, sem estruturação moral; nas famílias em desagregação por distúrbios emocionais dos pais, egoístas e arbitrários, nas ruas e praças desportivas, em razão da indiferença dos adultos e dos exemplos perniciosos por eles praticados, as drogas, o sexo, a violência, induzem crianças e jovens ao martírio da alienação mental e do suicídio.


Desarmados, quanto indesejados, passam pelas avenidas do mundo esses seres desamparados, objeto de promoção de homens
ambiciosos e sem escrúpulos, que deles fazem bandeira de autopromoção e sensibilização das massas, esquecendo-os logo depois de atingidas as metas que perseguem.


Pululam, também, essas vítimas das atuais desvairadas cultura e tecnologia, nos lares ricos e confortáveis de onde o amor se evadiu, substituído pela indiferença e permissividade com que compensam o dever, enganando a floração infantil que emurchece com as terríveis decepções antes do tempo.


Ao lado de todos esses fatores psco-sociais, econômicos e morais, destacam-se os espirituais, que decorrem dos vínculos
reencarnacionísta que emanam esses espíritos em recomeço àqueles outros que lhes sofreram danos, prejuízos e acerba aflições pretéritas, de que não se liberaram.


As disciplinas que estudam a psiquê, seguramente, penetram na anterioridade do ser ao berço, identificando na reencarnação, os mecanismos desencadeadores das alienações, seja através dos processos orgânicos e psíquicos ou mediante os conúbios obsessivos.

A obsessão irrompe em toda parte, na condição de chaga aberta no organismo social, convidando as mentes humanas à reflexão.


Desatentos e irrequietos os homens avançam sem rumo, distanciados ainda de responsabilidades e valores morais.


Urge que a educação assuma o seu papel no organismo social da Terra sofrida destes dias. Educação, porém, no seu sentido profundo, integral, de conhecimento, experiência, hábitos e fé racional.

Estruturando o homem nos seus equipamentos de espírito, perispírito e corpo, nele fixando os valores éticos de cuja utilização se enriqueça conscientizando-se da sua realidade externa e vivendo de forma consentânea com as finalidades da existência terrena, que o levará de retorno à Pátria de origem em clima de paz.

Não se pode lograr êxito, na área da saúde mental como na da felicidade humana, utilizando-se um comportamento que estuda os efeitos sem remontar às causas, erradicando-as em definitivo. Para tanto, é fundamental que o lar se transforme num santuário e a escola dê prosseguimento à estrutura familiar, preparando o educando para a vida social.

Herdeiros de guerras cruéis, remotas e recentes, de crimes contra a Humanidade e o indivíduo, os reencarnantes atuais estão atados a penosas dívidas, que o amor e oEvangelho devem resgatar, alterando o comportamento da família e da sociedade, assim
 poupando o futuro de danos inimagináveis.
Tarefa superior, a da educação consciente e responsável!
Nesse sentido, o conhecimento do Espiritismo, que leva o homem a uma vivência coerente com a dignidade, é a terapia preventiva como curadora para os males que ora afligem a quase todos, e em especial, estiolando a vida infanto-juvenil que surge, risonha, sendo jogada nas tribulações e misérias para as quais ainda não se encontra preparada, nem tem condições de compreender, assumindo, antes do tempo, comportamentos adultos, alucinados e infelizes.

Voltemo-nos para a infância e a juventude e leguemo-las segurança moral e amor, mediante os exemplos de equilíbrio e de paz, indispensáveis à felicidade deles e de todos nós, herdeiros que somos das próprias ações.

Benedita Fernandes

do livro Antologia espiritual – Divaldo P. Franco, médium






CRIANÇAS NO UMBRAL /PAIS-EVANGELIZADORES

Do livro: O Evangelho de Chico Xavier – Carlos A Baccelli

Várias vezes, visitei, com Emmanuel e André Luiz, as regiões do umbral... Não vi por lá uma criança sequer, mas pude observar muitos pais que se responsabilizaram pela queda dos filhos – mais pais do que mães...



Muitas mulheres são vítimas de seus maridos, foram abonadas por eles, lutando sozinhas com a educação dos filhos... É um caso difícil. A reencarnação para muitos espíritos é um processo doloroso. Quando vemos pessoas trabalhando com a criança, sinceramente empenhadas na sua educação, são espíritos que reencarnam com a missão do resgate... A gente costuma dizer que se trata de espíritos missionários – estão na missão de quitar os débitos!... O Umbral é a Erraticidade, mencionada por Allan kardec. Os espíritos sofredores, errantes, que não conseguem ascender às regiões superiores, permanecem na expectativa de um novo corpo... Há espírito que reencarna de qualquer jeito: não dá para escolher família, raça, sexo...”






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